Grau I - Exercício de Observação

Observar os pensamentos sem sê-los: de um lado as boas sensações sem encantar-nos, do outro lado as más sensações que observadas de longe, ambas são apenas ciclos não apenas da mente, mas da existência física.

Observar os desejos alterando o corpo e liberando os hormônios, sem envolvermo-nos mentalmente, sem lutar, pois lutar contra os desejos traz frustração. De repente jaz o desejo abrindo espaço para a clareza. No centro da mente deve brilhar neutramente a equanimidade.

Observar o macaco-ego: gritar, discursar, elogiar, sofrer. Observar sem ouvir. Observar sem deixar-se ser abraçado por suas garras reptilianas. E então, aos poucos a mente é envolvida pelo silêncio interno.

E no dia seguinte;
Observar novamente;
Até tornarmo-nos;
O Observador;
E não o objeto observado.
L.A.

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